Qual será o futuro da criatividade? Marisa Maiô pode ajudar a responder
- Nelio Souto
- 22 de jul.
- 2 min de leitura
Recentemente, uma campanha publicitária ganhou os holofotes não apenas por sua criatividade, mas por um fator que tem agitado o mercado: o uso da inteligência artificial na criação de personagens e narrativas.

No centro da ação, estava “Marisa Maiô”, uma modelo criada inteiramente por IA para protagonizar a campanha de moda praia da marca. A ideia era ousada, e a execução gerou buzz. Mas o que está por trás desse tipo de iniciativa? E mais: o que ela representa para o mercado de produção audiovisual e para os profissionais da comunicação?
Não é de hoje que a IA tem ganhado espaço na rotina de criadores de conteúdo, agências e profissionais de audiovisual. Desde roteiros gerados por algoritmos, edição automatizada de vídeos, até a criação de avatares hiper-realistas que dispensam modelos, figurinos e locações. A promessa é sedutora: mais agilidade, menos custo e maior escalabilidade.
Campanhas como a protagonizada pela Marisa Maiô para as Lojas Marisa, mostram que é possível criar narrativas visualmente impactantes com ferramentas acessíveis, sem precisar sair do computador. Isso, para marcas com alto volume de produção, é tentador. Mas será que isso substitui a experiência real?
IA é ferramenta, não substituta
Um vídeo publicitário vai muito além de imagens bonitas. Ele carrega identidade, emoção, valores e propósito. E, para isso, a presença humana continua insubstituível.
No caso de campanhas que falam com pessoas reais sobre temas como corpo, autoimagem, identidade e pertencimento, a ausência de uma figura autêntica pode soar como um ruído ou até um desserviço. Afinal, como dialogar com o público sobre aceitação e diversidade usando uma modelo que nem sequer existe?
Não é sobre ser contra a tecnologia. Pelo contrário. Aqui na 'ene branding', por exemplo, utilizamos IA para otimizar processos, fazer roteiros mais rápidos, testes de narrativas, cortes automáticos e muito mais. Mas sempre com o olhar crítico e sensível que só um profissional consegue oferecer.
A IA veio para ficar e ignorar seu potencial seria ingenuidade. Mas é essencial que ela seja usada com consciência e propósito. Em vez de substituir talentos, a inteligência artificial pode (e deve) potencializar os profissionais, libertando-os de tarefas repetitivas e abrindo espaço para a parte mais valiosa do trabalho: a criação.
O caso “Marisa Maiô” é um alerta e uma oportunidade. Alerta para não perdermos a conexão humana na comunicação. E oportunidade para reinventarmos nossos processos, sem perder a essência do que torna uma produção audiovisual verdadeiramente memorável: história, emoção e conexão.
Se você é uma marca, empreendedor ou profissional que quer aproveitar o melhor da IA sem abrir mão da autenticidade, a produção audiovisual estratégica é o caminho. Conte conosco para criar vídeos que contam histórias reais, com identidade e presença, seja com ou sem inteligência artificial.
Fale com a gente se quer potencializar seus vídeos com criatividade e propósito.
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